Os cupins
são insetos conhecidos por nós pelo hábito de se alimentarem preferencialmente
de celulose, atacando por esta razão papéis, livros, estruturas de madeira, ou
qualquer outro material derivado deste composto (polímero).
Os cupins
existem na Terra há muito mais tempo que o próprio homem, sendo que restos
fossilizados destes insetos já foram encontrados em formações geológicas
datadas de 55 milhões de anos. Durante todo este período, os cupins têm
desempenhado um papel fundamental no meio ambiente, na decomposição de matéria
orgânico ao solo, contribuindo para a incorporação de nutrientes e fertilidade
do solo.
No entanto, desde que o homem
começou a construir habitações ou estruturas de madeira, é que se conhecem os
danos causados por este inseto. A própria denominação "cupim" é mais
antiga que o Brasil, tendo sua origem na língua Tupi e significando
"montículo", em referência ao formato do ninho de uma determinada
espécie de cupim encontrado no interior do Brasil.
É
interessante frisar, porém, que existem muitas espécies de cupins e sua fonte
de alimento pode variar bastante - existem cupins que comem raízes de plantas
ou fungos, por exemplo.
Desta maneira, é importante saber identificar a espécie
a ser controlada, diferenciando cupins que não causam prejuízos ao homem (úteis
na manutenção da cadeia alimentar na natureza) dos cupins que causam danos ao
patrimônio privado, histórico ou cultural do homem.
O texto
que apresentamos aqui procura ajudá-lo na identificação dos cupins e dos danos
que causam, contribuindo para que encontre uma solução para os eventuais casos
de ataque.
Conforme
comentamos, existem muitas espécies de cupins que podem ser agrupados de
diferentes maneiras. Como o próprio nome indica, os cupins de madeira seca são
os cupins que fazem o ninho na madeira seca, ou seja, a colônia encontra-se na
madeira seca que, ao mesmo tempo, serve de abrigo e de alimento.
Fonte: Texto publicado com autorização do Eng.Agr. Marcos Potenza, Pesquisador do Instituto Biológico de São Paulo.